O Núcleo de Concursos da UFPR (NC/UFPR), unidade vinculada à Pró-Reitoria de Graduação e
Educação Profissional (PROGRAD) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi criado em 1973,
com o nome de Comissão Central de Concurso Vestibular (CCCV), recebendo sua denominação
atual por intermédio da portaria 095/2002 do Gabinete do Reitor.
O NC funcionou no Centro Politécnico até o ano de 2006, quando foi transferido para o Campus I
– Agrárias, passando a ocupar uma estrutura mais compatível com suas atividades.
O Prof. Alceu Bailo, mais antigo integrante do NC, nascido em 1930, na cidade de Curitiba, recebeu seu diploma do Curso de Engenharia Química em 15 de dezembro de 1955. Ao terminar a colação, foi convidado pelo próprio Diretor a permanecer na instituição, pois fora acompanhado durante todo o seu curso pelo excelente desempenho e aprendizado, rendendo-lhe uma inclusão no quadro de docentes da UFPR em 02 de janeiro de 1956, no curso de Engenharia Química. Ingressou na CCCV em 1972, no momento da criação da referida comissão, ficando responsável pela organização, aplicação e logística na realização do concurso vestibular.
Anos 50! Cada Faculdade fazia o seu concurso. Filosofia, Medicina, Engenharia, etc... as provas eram escritas e orais. Todas as faculdades faziam seus exames na mesma época.
Com o passar do tempo, ainda na década de 70, e objetivando simplificar o sistema, a Universidade Federal do Paraná - UFPR resolveu aplicar apenas um exame geral para todas as faculdades, instituindo o vestibular e a CCCV (Comissão Central do Concurso Vestibular) para operacionaliza-lo. Posteriormente, as instituições federais foram convocadas pelo MEC a realizarem seus exames na mesma data para evitar as migrações interestaduais. Era o vestibular único e unificado.
A CCCV (que posteriormente passou a se chamar NC - Núcleo de Concursos da UFPR, instituído pela Portaria 95/2002-GR UFPR) foi criada na década de 70 pelo Professor e Engenheiro Nelson de Lucca, escolhido para organizar e constituir a primeira comissão, que contava com aproximadamente 5 membros responsáveis por todos os detalhes operacionais do vestibular. A estrutura ocupava uma Sala Cofre do Centro Politécnico. Integravam a comissão da organização do concurso vestibular representantes das áreas: Tecnológicas, Biológicas e Humanas, encarregados de elaborar questões para a avaliação.
A divulgação do concurso vestibular era feita por um assessor jornalístico da UFPR, conhecido na época por “Moreira”. Mantendo um vínculo com os jornais de grande tiragem, todos os editais e notícias relacionados aos concursos eram publicados em larga escala.
Naquela época, encartado no guia do candidato, havia um formulário que fazia parte da inscrição. O candidato o preenchia e, de posse dos documentos pessoais e fotos, dirigia-se ao Centro Politécnico para entrega dos materiais e retirada da carteirinha do candidato que dava a ele acesso aos locais de prova. Havia muita demora nesse processo, pois as carteirinhas eram datilografadas uma a uma.
Na época, as impressões offset eram utilizadas para a montagem dos cadernos de avaliação, isso envolvia muita mão de obra, tanto na elaboração de matrizes em máquinas datilográficas quanto na montagem dos cadernos com dobraduras e grampeamento. Os cartões-resposta utilizavam a tecnologia Mark Sense, em que os candidatos marcavam a lápis a alternativa escolhida e a máquina fazia a perfuração na marcação do grafite para posterior leitura óptica.
A comissão era encarregada pelo concurso vestibular da UFPR, porém os serviços começaram a expandir. Um dos primeiros trabalhos externos foi realizado para a Faculdade Evangélica de Curitiba, na década de 90. Logo, vieram trabalhos prestados para a Escola Técnica da UFPR, Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUCPR, Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT, Universidade Estadual de Londrina-UEL, Banco Banestado (para todo o estado) e Banco Bamerindus (posteriormente, HSBC).
No início da década de 90, o sistema offset foi abandonado, dando espaço a equipamentos mais modernos produzidos pela Xerox. Impressoras DocuTech a laser utilizavam um processo informatizado, o que resultou na redução de pessoas envolvidas nos processos manuais, aumentando a produção exponencialmente, além de possibilitar a confecção de materiais personalizados para os candidatos. Nessa época, a redação passou a fazer parte das avaliações. Recentemente, esse sistema de impressão foi atualizado com a aquisição de equipamento de Konica Minolta que disponibiliza nova tecnologia para a melhoria da segurança e performance do sistema de impressão.
Setembro/2017.
O NC está comprometido em oferecer processos de avaliação de qualidade para ingresso tanto de estudantes em cursos de graduação quanto de seleção de profissionais em cargos públicos. Conta com equipe de alto nível técnico, cuja capacidade vem sendo aprimorada desde sua criação. Para cumprir seu objetivo, essa equipe se apoia numa sólida infraestrutura, com tecnologia de informação atualizada e orientada por boas práticas de segurança de informação.
A qualidade pretendida é praticada cotidianamente, por meio de provas que atendem aos princípios de consistência da avaliação, preservação do sigilo, tratamento isonômico aos avaliados e transparência de suas práticas.
Promover avaliação de conhecimentos para ingresso de estudantes em instituições de ensino e de profissionais em cargos públicos, por meio de processos pautados nos princípios de organização, transparência, isonomia e segurança.
Ser reconhecido nacionalmente como organização de excelência na realização de processos seletivos e concursos públicos, transformando-se em referência no desenvolvimento de metodologias de avaliação.
Atualmente, o NC está organizado administrativamente em nove unidades, que promovem o desenvolvimento integrado do trabalho:
Ao todo, são 45 especialistas integralmente dedicados ao processo de avaliação, mobilizando também um significativo contingente de colaboradores eventuais.
De 1995 até 2020, o NC realizou mais de 420 concursos públicos e processos seletivos, tanto institucionais quanto externos: